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Projeto federal prioriza áreas de ferrovias para construção de casas populares em Campo Grande e Sidrolândia

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Iniciativa da SPU pretende ocupar terrenos da União subutilizados a partir de 2026, após fim de contrato com concessionária; outras cidades de MS também estão no radar.


Campo Grande (MS) - Terrenos públicos que abrigam trilhos de ferrovias sem uso em Campo Grande e Sidrolândia devem ser transformados em conjuntos de moradias populares a partir de 2026. A iniciativa é da Superintendência do Patrimônio da União (SPU) em Mato Grosso do Sul, que busca aproveitar áreas da União atualmente ociosas para reduzir o déficit habitacional no estado.


A priorização dessas duas cidades é o primeiro passo de um projeto que pode se estender por até 15 municípios sul-mato-grossenses, aproveitando os vastos terrenos da antiga malha ferroviária.


De acordo com o superintendente da SPU em MS, Tiago Botelho, a execução do projeto está vinculada ao fim do contrato com a concessionária Rumo Logística, previsto para junho de 2025. “O Dnit [Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes] não conseguia passar para a SPU porque estava com a Rumo, que é a concessionária; só que o contrato acaba em junho do ano que vem, então a gente já está se antecipando”, explicou Botelho ao Jornal Midiamax.


Identificação e Expansão para Novas Áreas


A primeira etapa do trabalho consiste no georreferenciamento de todas as áreas prioritárias, começando por Campo Grande e Sidrolândia. Recentemente, após reunião com o Dnit, as cidades de Ponta Porã e Corumbá também foram incluídas na fase de identificação de terrenos.


“Em Ponta Porã, nós temos uma grande ocupação na área da Refresa e em Corumbá a gente tem a expectativa de identificar novas áreas para a construção de moradia. Há um compromisso do Dnit de tudo aquilo que ele não for mais usar, passar para a SPU”, detalhou o superintendente.


As áreas mapeadas e referenciadas pela SPU-MS serão enviadas para a sede do Patrimônio da União, em Brasília. Após a análise e aval do Governo Federal, a superintendência terá o caminho aberto para dar início aos projetos de construção.


"Gestão Inteligente e Justiça Social"


O deputado federal Vander Loubet (PT-MS) é um entusiasta da proposta. Para ele, “transformar áreas vazias e sem perspectiva de uso da antiga Rede Ferroviária Federal em moradias populares é mais do que uma política habitacional, é um gesto de justiça social, de uso inteligente do patrimônio público e de respeito à história das nossas cidades”.


Loubet citou que a estimativa de área total disponível para o projeto é de 955 mil metros quadrados. “Hoje subutilizados ou abandonados, representam uma oportunidade concreta de dar dignidade a milhares de famílias”, afirmou.


O parlamentar ressaltou que muitos desses terrenos estão localizados em regiões centrais de cidades como Campo Grande, Corumbá, Aquidauana e Ponta Porã. “Áreas que, se bem aproveitadas, podem se transformar em bairros planejados, com infraestrutura, serviços públicos e qualidade de vida”, finalizou.


A iniciativa sinaliza uma nova destinação para um patrimônio histórico que, por anos, ficou esquecido, trilhando agora um caminho que promete levar dignidade e teto para a população.

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