INCRA ASSINA ACORDO SOB PRESSÃO, MAS AMEAÇA DE BLOQUEIOS PAIRA SOBRE MS
- Redação
- 28 de mai.
- 2 min de leitura

CAMPO GRANDE (MS) — Após 13 Anos de Espera, Trabalhadores Dão Prazo Até JULHO para Reforma Agrária — "Rodovias Serão Paralisadas", Alerta Líder
Acompanhados pelo presidente do STRM (Sindicato dos Trabalhadores e Trabalhadoras Rurais Assalariados de Maracaju) Denis Moura, e de representantes da CUT (Central Única dos Trabalhadores), a reunião aconteceu na manhã desta terça-feira (27), em Campo Grande. O grupo cobra uma resposta sobre o processo de reforma agrária, que está parado há 13 anos.
Durante a reunião, foi apontado que existem áreas disponíveis no município de Maracaju, aptas para serem destinadas à reforma agrária, enquanto as famílias acampadas vivem em condições precárias, aguardando há mais de uma década pela efetivação do direito à terra.
Segundo o presidente do STRM, Denis Moura, caso o impasse continue, novas ações poderão ser realizadas para garantir o direito à terra das famílias que residem no Acampamento Cachoeira.
Se não houver avanço no processo, o grupo fará a realização de bloqueios nas principais estradas de Mato Grosso do Sul.
Durante a reunião, uma das pautas abordadas foram as cestas básicas, que serão distribuídas às famílias. Além disso, foi acordado que o andamento do processo de reforma agrária iniciará no final de julho.
Sob pressão, o INCRA cedeu:
➤ Distribuição imediata de CESTAS BÁSICAS para as 150+ famílias em situação de fome;
➤ Compromisso formal de iniciar a demarcação das terras em Maracaju ATÉ O FINAL DE JULHO ;
➤ Reconhecimento oficial das áreas ociosas aptas para assentamento.
A AMEAÇA QUE ECOU NO PLENÁRIO
Denis Moura, com documentos em uma mão, decretou o ultimato:
Se a negociação até 31 de julho a terra não for concluida, fecharão a BR-267 (Maracaju-Rio Brilhante) e a MS-162 (Maracaju-Dourados). Sem negociação. Sem prazo para reabrir. São 4.745 dias de espera.
O QUE VEM POR AÍ?
O acordo firmado é um fruto podre: maduro para apodrecer ou explodir . Se o INCRA descumprir o prazo de JULHO, Mato Grosso do Sul enfrentará:
⚠️ Bloqueios totais nas 2 principais rotas do agronegócio;
⚠️ Paralização do escoamento de grãos;
⚠️ Conflitos sociais de proporções históricas.
Fonte Midiamax
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