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Alerta Sanitário em Maracaju


Em meio ao crescente movimento nas unidades de saúde de Maracaju, Mato Grosso do Sul, a Secretaria Municipal de Saúde emitiu um ofício circular urgente no dia 26 de maio de 2025. Dirigido a todas as escolas do município, o documento (nº 278/2025) soava o alarme: um aumento significativo de síndromes gripais já impactava a atenção primária e os hospitais locais, com casos evoluindo para complicações e até óbitos – realidade também observada em nível estadual.


A vacinação contra a influenza foi destacada como a principal arma de prevenção. A Secretaria enfatizou sua capacidade de gerar imunidade durante o pico de circulação viral, reduzindo drasticamente casos graves, internações e mortes. Com os vírus A (H1N1, H3N2) e B já em circulação, a mensagem era clara: a imunização precisava acontecer o mais rápido possível, especialmente nos grupos de alto risco. Uma mudança importante foi anunciada: a vacina contra a gripe passava a integrar oficialmente o Calendário Nacional de Vacinação para crianças de 6 meses a menores de 6 anos, idosos acima de 60 anos e gestantes. A estratégia incluía uma parceria crucial com a Secretaria de Educação para realizar vacinação 'in loco' nos CIEIs e escolas, visando proteger as crianças com agilidade.


No entanto, a vacina era apenas parte da solução. A circular trazia um reforço crítico às escolas: a estrita proibição de receber crianças ou adultos com qualquer sintoma gripal, mesmo que testados negativo para COVID-19. Essa medida, ressaltava o documento, deveria ser mantida independentemente da estação do ano.


As orientações práticas para reduzir a transmissão nas escolas eram precisas:

1. Recusar acesso a alunos e funcionários com sintomas gripais.

2. Orientar sintomáticos a buscar atendimento médico e testagem para COVID-19.

3. Recomendar máscaras para pessoas com comorbidades ou imunossuprimidas.

4. Garantir álcool gel em locais de fácil acesso.

5. Intensificar a limpeza e desinfecção dos ambientes quando necessário.


A Secretaria de Saúde alertava que essas medidas eram vitais não apenas para conter a influenza, mas também para prevenir outros agravos respiratórios de alta transmissibilidade, como Meningite, e manter vigilância ativa contra doenças como Sarampo e Rubéola.



A mensagem final era de colaboração: a Enfermeira Daise, da Vigilância em Saúde (contato: 67 99950-0716), ficava à disposição para esclarecer dúvidas. Assinado pela Secretária Municipal de Saúde, Chirlei Oliveira Rocha (Portaria N. 001/2025), o ofício pedia o comprometimento de toda a comunidade escolar na proteção coletiva, unindo esforços da Saúde e da Educação em um momento de alerta sanitário.





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